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segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

A INCLUSÃO DIGITAL


 

As novas tecnologias são ferramentas importantes para a escola atingir a modernidade. Contudo, o que se constata é uma forte resistência em utilizá-las, aproveitá-las, dando mais sentido à aprendizagem.

A utilização nas escolas oficiais é precária, limitando-se a fazer as mesmas e velhas coisas e não trazendo as mudanças requeridas pela época. A introdução de novas tecnologias, o uso inteligente do computador, vêm se tornando um desafio às escolas, no sentido de ampliar as possibilidades do ensino.

Estudos mostram que a receptividade e a capacidade de explorar os novos recursos são bem maiores entre os alunos que entre os professores ou diretores. Muitos não querem mostrar que sabem menos que os jovens, daí as atitudes de resistência, diz o relatório de um estudo.

O uso do computador, em bom nível, provoca transformações significativas nas escolas, envolve professores e alunos em processos de estudo e pesquisa criativos, interessantes, colaborativos. Cria-se um clima de ajuda, onde o professor adquire postura mais democrática, passando a ser um orientador da aprendizagem. O aluno vai se sentindo mais realizado, mais enquadrado no mundo em que vive. Vai se sentindo mais seguro na aprendizagem, à medida que avança no conhecimento do uso do computador e o aplica às suas necessidades.

Por intermédio da internet, a escola estimula o ensino, programando projetos sociais envolvendo também a comunidade, principalmente em regiões carentes. Atinge, assim, dupla finalidade: o envolvimento interessado do aluno, que acaba aprendendo melhor e mais depressa, e a ajuda que fornece às comunidades. A escola amplia a inclusão digital, produzindo conhecimento por meio da internet.

Escolas que conseguem dar um passo avante montam um portal para divulgar trabalhos culturais de novos talentos. Formam redes digitais e criam intercâmbios de conhecimentos entre as escolas da comunidade. Os alunos apreciam deveras esse tipo de atividade e desenvolvem formas criativas de usar a rede digital, melhorando o ensino nas salas de aula.

O pensamento dominante é de que não se deve usar a internet apenas como um consumidor. A inclusão digital só faz sentido quando ela produz conhecimento. Havendo integração das iniciativas adotadas pelas escolas, o conhecimento se aprofunda. É preciso que as escolas discutam, antes, conceitos e práticas comuns. Devem compatibilizar-se de modo que os melhores resultados das experiências de cada escola sejam compartilhados com outras escolas.

O conhecimento é uma forma de transformar a sociedade e o computador acelera o processo. Os jovens vêem, na tela do computador, a chance de conseguir um futuro melhor. Incrementam a pesquisa, ampliam suas perspectivas, criam esperanças de bom emprego. O interesse pelo computador vai além da escola. O percentual da população com acesso ao computador subiu, em três anos, desde 2000, de 10% para 15%.

Os brasileiros estão começando a aderir à informática, ingressando no mundo digital. Contudo, é importante acelerar essa inclusão, tentar diminuir a distância que separa o Brasil dos outros países. Nessa questão, a atuação da escola é de muita valia, ao utilizar, com competência, a informática em suas salas de aula. Os alunos, entusiasmados, encarregam-se de entusiasmar a família, a comunidade.

O que importa é treinar bem os professores e adotar políticas condizentes, formulação de metas de inclusão digital. A melhor forma é investir nas escolas e nos jovens, sobretudo em áreas carentes e sem perspectiva social. O retorno virá mais depressa do que se imagina, diz o estudo do Mapa da Exclusão Digital, divulgado em abril de 2003 pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e o Comitê para a Democratização da Informática (CDI).

Do ponto de vista escolar, a análise do mapa mostra que os jovens que contam com computador em casa têm desempenho superior. Na prova de matemática chega a 17%. Cidades com altos índices de escolaridade são grandes adeptas da informática, como São Caetano do Sul, com 41%, Niterói, 34% e Santos 33%. No bairro da Lagoa, zona sul do Rio, a inclusão chega a 59,2%. Já nas favelas do Complexo do Alemão, zona norte, a 3,8%. Em relação aos alunos matriculados no ensino fundamental regular, 23,9% estão em escolas com acesso à informática. Os Estados com maior grau de inclusão digital, nesse nível de ensino, foram: São Paulo (49,7%), Paraná (37,2%) e Rio (34,4%).

O analfabetismo digital contribui para o fraco desenvolvimento científico do País. As escolas avançadas no ensino da informática colocam seus alunos na vanguarda do conhecimento, sem necessidade de correr atrás. As informações chegam até eles e em última mão. Esta facilidade é oferecida pelos softwares leitores ou agregadores de RSS. Estes programas buscam notícias automaticamente de sites relacionados pelo usuário. A escola cria projetos em que os alunos mantêm blogs com textos das disciplinas e o professor consegue acompanhar a sua produção.

Tudo em educação deve nortear-se por atividades prazerosas. Não primar pela competição, mas proporcionar a auto-afirmação. O professor não pode se limitar a conteúdos predeterminados, atender, antes, os anseios e as necessidades do aluno. Não deve adestrar, mas preocupar-se com o aluno enquanto pessoa, caminhando em direção a novos paradigmas. O grande objetivo do ensino-aprendizagem é descortinar possibilidades e não apenas aferir o rendimento cognitivo do aluno. (Artigo de Isabel Savalla Crispin, Supervisora de ensino aposentada, publicado no site dela).        


FÓRUM CAPACITARH E OS OROFISSIONAIS DE RH

Consolidado como um dos principais encontros de profissionais de RH, o Capacitarh - Fórum de Capacitação, Gestão de Pessoas e Estratégias Empresariais - deverá reunir em 2013 executivos e lideranças das principais empresas do país. O evento acontecerá em São Paulo, de 22 a 24 de abril, com a proposta de apresentar o que de mais atual se faz em termos de gestão de pessoas no país.

 "A gestão, capacitação e desenvolvimento de pessoas está diretamente relacionada às decisões da alta direção das corporações. Por isso, hoje não se fala em estratégia de crescimento e de competitividade sem mencionar as políticas e práticas de RH" explica Yvelise Tonon, responsável pelo programa do evento. "Ao colocar tais temas em pauta, o O Capacitarh passa a ser um encontro inspirador para os agentes do mercado" afirma a gerente do projeto. 

 Um dos destaques da terceira edição do Capacitarh será a participação de executivos de áreas pares de RH, como Finanças, Administração, Operação, Comunicação, Comercial e Jurídico, para apresentar e discutir como o RH é estratégico e como as parcerias internas podem ser fortalecidas para atingir os resultados de negócios.

 A estrutura do encontro deste ano terá, no primeiro dia, o "Seminário Capacitando" voltado aos debates sobre treinamento e educação. Depois, um painel reunirá dirigentes e presidentes de pequenas e médias empresas para falar sobre a realidade do RH em suas organizações, e outro discutirá os aspectos tangíveis e intangíveis que efetivamente influenciam a remuneração dos executivos.

 Além das sessões plenárias e dos paineis de debates que reúnem toda a plateia, uma característica das edições anteriores será mantida no Capacitarh 2013 por ter sido aprovada pelos participantes: as trilhas específicas por temas de interesse, que devem oferecer ao público uma visão multidisciplinar do RH nas organizações brasileiras.

 A 3ª. edição do Capacitarh - Fórum de Capacitação, Gestão de Pessoas e Estratégias Empresariais é uma iniciativa da IBC. Informações: www.informagroup.com.br/capacitarh e 11-3017-6808.

O TRRABALHO INFANTIL NAS ESCOLAS
Segundo estimativas recentes da Organização Internacional do Trabalho (OIT), existem cerca de 215 milhões de crianças trabalhadoras no mundo. O trabalho infantil estimula a baixa escolaridade, a evasão escolar, a pobreza, causa danos emocionais, oferece riscos à saúde, além de causar prejuízos à formação psicológica e convívio familiar e social.

Como forma de combater o trabalho infantil e aproximar esse debate da realidade de crianças e adolescentes, entre 2005 e 2009, diversas ações em escolas do Paraguai buscaram capacitar e mobilizar em torno da temática das piores formas do trabalho infantil. Essas ações foram desenvolvidas a partir da metodologia SCREAM, da OIT, em parceria com o Ministério da Educação desse país. Na última etapa do projeto, as ações alcançaram mais de 21 mil alunos e 5501 professores em 380 instituições de ensino.

Os alunos puderam aprender sobre a temática e realizaram ações de sensibilização e conscientização junto à comunidade. Organizaram reuniões sobre o trabalho infantil, aplicaram pesquisas sobre o tema a professores, pais de família e outros alunos e divulgaram informações em meios de comunicação como o rádio e jornais locais.

As ações tiveram grande repercussão entre as pessoas, com aumento do interesse da mídia sobre o assunto, e o aumento de denúncias de violação dos direitos infantojuvenis. Outro resultado importante foi o estabelecimento de uma equipe permanente no Ministério da Educação, que dá continuidade, de forma sustentável, às ações iniciadas a partir do projeto.


Você conhece alguma experiência semelhante? Aproveite para conhecer o
Concurso de Boas Práticas para a Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção do Trabalho Adolescente na América Latina e inscrever esse projeto – a inscrição pode ser feita em etapas, mas você já pode começar a preencher desde já.  Detalhes:  www.redecontraotrabalhoinfantil.com/boas_praticas
UNIVERISADES E EMPRESAS QUEREM ATUALIZAR MARKETING DIGITAL
O investimento em Marketing Digital tem crescido no Brasil. Em agosto de 2011, 90% das empresas do país já realizavam ações na área. O mercado está em expansão, porém, ainda há dificuldade em encontrar profissionais qualificados. Já é possível ver um movimento de criação de cursos, principalmente de pós-graduação ou online, mas ainda são poucas as faculdades que oferecem graduação na área, ou tem o Marketing Digital como disciplina.
Uma das formas encontradas pelas universidades e empresas de suprir essa falta de conhecimento acadêmico é convidar consultores de Marketing Digital para palestrar sobre o assunto. Assim, profissionais já formados passam por uma atualização, e alunos têm um primeiro contato com a área.
“Tenho recebido convites tanto de instituições de ensino, quanto de network de negócios para falar sobre mídias sociais para empresas, em especial sobre o Facebook Marketing”, conta o consultor de Marketing Digital e franqueado NWMídia, Carlos Eduardo Soares. “Muitos empresários têm demonstrado interesse em inserir a “cultura digital” na empresa através de palestras para os funcionários”, Tiago de Oliveira Fontolan, também consultor e franqueado NWMídia.
Consequências para o mercado
Trabalhar o digital é hoje uma exigência das empresas, por isso, é imprescindível que mais profissionais qualificados estejam disponíveis no mercado. “Acredito que em um prazo de cinco anos a web será o meio mais utilizado de marketing. Já é possível notar uma inflação nos salários de quem está inserido na área, e se o problema da profissionalização não for resolvido, outras adaptações vão acontecer, não só no meio digital, mas no mercado como um todo”, aponta Soares.
As agências têm enfrentado dificuldades de contratação de bons profissionais, uma vez que as faculdades não estão preparadas para formá-los. “A gama de cursos de Marketing Digital no Brasil vem aumentando de uma maneira absurda, uma vez que a cultura digital no país vem se consolidando a cada dia. Porém, a maioria dos cursos ainda é de baixa qualidade”, aponta Soares. Já para Fontolan a situação é ainda mais precária “Na minha visão, existe apenas uma instituição de ensino que domina o mercado de cursos Marketing Digital no Brasil. No exterior existem muito mais referências”.
A NWMídia nasceu de uma necessidade de marketing nos dias atuais, oferecendo soluções rápidas e objetivas para empresas que desejam alavancar seus negócios no mundo web. Os profissionais da empresa são experientes em marketing digital e buscam sempre o profundo conhecimento e entendimento dos negócios de seus clientes e seu mercado. Plano de Marketing Digital; Otimização de sites nos buscadores Google; Criação de aplicativos para Tablets e Celulares; Blogs e Sites; E-mail Marketing são alguns dos serviços prestados pela NWMídia. Atualmente, já conta com 11 franquias espalhadas por todo o Brasil.

 

 
As novas tecnologias são ferramentas importantes para a escola atingir a modernidade. Contudo, o que se constata é uma forte resistência em utilizá-las, aproveitá-las, dando mais sentido à aprendizagem.
A utilização nas escolas oficiais é precária, limitando-se a fazer as mesmas e velhas coisas e não trazendo as mudanças requeridas pela época. A introdução de novas tecnologias, o uso inteligente do computador, vêm se tornando um desafio às escolas, no sentido de ampliar as possibilidades do ensino.
Estudos mostram que a receptividade e a capacidade de explorar os novos recursos são bem maiores entre os alunos que entre os professores ou diretores. Muitos não querem mostrar que sabem menos que os jovens, daí as atitudes de resistência, diz o relatório de um estudo.
O uso do computador, em bom nível, provoca transformações significativas nas escolas, envolve professores e alunos em processos de estudo e pesquisa criativos, interessantes, colaborativos. Cria-se um clima de ajuda, onde o professor adquire postura mais democrática, passando a ser um orientador da aprendizagem. O aluno vai se sentindo mais realizado, mais enquadrado no mundo em que vive. Vai se sentindo mais seguro na aprendizagem, à medida que avança no conhecimento do uso do computador e o aplica às suas necessidades.
Por intermédio da internet, a escola estimula o ensino, programando projetos sociais envolvendo também a comunidade, principalmente em regiões carentes. Atinge, assim, dupla finalidade: o envolvimento interessado do aluno, que acaba aprendendo melhor e mais depressa, e a ajuda que fornece às comunidades. A escola amplia a inclusão digital, produzindo conhecimento por meio da internet.
Escolas que conseguem dar um passo avante montam um portal para divulgar trabalhos culturais de novos talentos. Formam redes digitais e criam intercâmbios de conhecimentos entre as escolas da comunidade. Os alunos apreciam deveras esse tipo de atividade e desenvolvem formas criativas de usar a rede digital, melhorando o ensino nas salas de aula.
O pensamento dominante é de que não se deve usar a internet apenas como um consumidor. A inclusão digital só faz sentido quando ela produz conhecimento. Havendo integração das iniciativas adotadas pelas escolas, o conhecimento se aprofunda. É preciso que as escolas discutam, antes, conceitos e práticas comuns. Devem compatibilizar-se de modo que os melhores resultados das experiências de cada escola sejam compartilhados com outras escolas.
O conhecimento é uma forma de transformar a sociedade e o computador acelera o processo. Os jovens vêem, na tela do computador, a chance de conseguir um futuro melhor. Incrementam a pesquisa, ampliam suas perspectivas, criam esperanças de bom emprego. O interesse pelo computador vai além da escola. O percentual da população com acesso ao computador subiu, em três anos, desde 2000, de 10% para 15%.
Os brasileiros estão começando a aderir à informática, ingressando no mundo digital. Contudo, é importante acelerar essa inclusão, tentar diminuir a distância que separa o Brasil dos outros países. Nessa questão, a atuação da escola é de muita valia, ao utilizar, com competência, a informática em suas salas de aula. Os alunos, entusiasmados, encarregam-se de entusiasmar a família, a comunidade.
O que importa é treinar bem os professores e adotar políticas condizentes, formulação de metas de inclusão digital. A melhor forma é investir nas escolas e nos jovens, sobretudo em áreas carentes e sem perspectiva social. O retorno virá mais depressa do que se imagina, diz o estudo do Mapa da Exclusão Digital, divulgado em abril de 2003 pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e o Comitê para a Democratização da Informática (CDI).
Do ponto de vista escolar, a análise do mapa mostra que os jovens que contam com computador em casa têm desempenho superior. Na prova de matemática chega a 17%. Cidades com altos índices de escolaridade são grandes adeptas da informática, como São Caetano do Sul, com 41%, Niterói, 34% e Santos 33%. No bairro da Lagoa, zona sul do Rio, a inclusão chega a 59,2%. Já nas favelas do Complexo do Alemão, zona norte, a 3,8%. Em relação aos alunos matriculados no ensino fundamental regular, 23,9% estão em escolas com acesso à informática. Os Estados com maior grau de inclusão digital, nesse nível de ensino, foram: São Paulo (49,7%), Paraná (37,2%) e Rio (34,4%).
O analfabetismo digital contribui para o fraco desenvolvimento científico do País. As escolas avançadas no ensino da informática colocam seus alunos na vanguarda do conhecimento, sem necessidade de correr atrás. As informações chegam até eles e em última mão. Esta facilidade é oferecida pelos softwares leitores ou agregadores de RSS. Estes programas buscam notícias automaticamente de sites relacionados pelo usuário. A escola cria projetos em que os alunos mantêm blogs com textos das disciplinas e o professor consegue acompanhar a sua produção.
Tudo em educação deve nortear-se por atividades prazerosas. Não primar pela competição, mas proporcionar a auto-afirmação. O professor não pode se limitar a conteúdos predeterminados, atender, antes, os anseios e as necessidades do aluno. Não deve adestrar, mas preocupar-se com o aluno enquanto pessoa, caminhando em direção a novos paradigmas. O grande objetivo do ensino-aprendizagem é descortinar possibilidades e não apenas aferir o rendimento cognitivo do aluno. (Artigo de Isabel Savalla Crispin, Supervisora de ensino aposentada, publicado no site dela).        

FÓRUM CAPACITARH E OS OROFISSIONAIS DE RH
Consolidado como um dos principais encontros de profissionais de RH, o Capacitarh - Fórum de Capacitação, Gestão de Pessoas e Estratégias Empresariais - deverá reunir em 2013 executivos e lideranças das principais empresas do país. O evento acontecerá em São Paulo, de 22 a 24 de abril, com a proposta de apresentar o que de mais atual se faz em termos de gestão de pessoas no país.
 "A gestão, capacitação e desenvolvimento de pessoas está diretamente relacionada às decisões da alta direção das corporações. Por isso, hoje não se fala em estratégia de crescimento e de competitividade sem mencionar as políticas e práticas de RH" explica Yvelise Tonon, responsável pelo programa do evento. "Ao colocar tais temas em pauta, o O Capacitarh passa a ser um encontro inspirador para os agentes do mercado" afirma a gerente do projeto. 
 Um dos destaques da terceira edição do Capacitarh será a participação de executivos de áreas pares de RH, como Finanças, Administração, Operação, Comunicação, Comercial e Jurídico, para apresentar e discutir como o RH é estratégico e como as parcerias internas podem ser fortalecidas para atingir os resultados de negócios.
 A estrutura do encontro deste ano terá, no primeiro dia, o "Seminário Capacitando" voltado aos debates sobre treinamento e educação. Depois, um painel reunirá dirigentes e presidentes de pequenas e médias empresas para falar sobre a realidade do RH em suas organizações, e outro discutirá os aspectos tangíveis e intangíveis que efetivamente influenciam a remuneração dos executivos.
 Além das sessões plenárias e dos paineis de debates que reúnem toda a plateia, uma característica das edições anteriores será mantida no Capacitarh 2013 por ter sido aprovada pelos participantes: as trilhas específicas por temas de interesse, que devem oferecer ao público uma visão multidisciplinar do RH nas organizações brasileiras.
 A 3ª. edição do Capacitarh - Fórum de Capacitação, Gestão de Pessoas e Estratégias Empresariais é uma iniciativa da IBC. Informações: www.informagroup.com.br/capacitarh e 11-3017-6808.
O TRRABALHO INFANTIL NAS ESCOLAS
Segundo estimativas recentes da Organização Internacional do Trabalho (OIT), existem cerca de 215 milhões de crianças trabalhadoras no mundo. O trabalho infantil estimula a baixa escolaridade, a evasão escolar, a pobreza, causa danos emocionais, oferece riscos à saúde, além de causar prejuízos à formação psicológica e convívio familiar e social.

Como forma de combater o trabalho infantil e aproximar esse debate da realidade de crianças e adolescentes, entre 2005 e 2009, diversas ações em escolas do Paraguai buscaram capacitar e mobilizar em torno da temática das piores formas do trabalho infantil. Essas ações foram desenvolvidas a partir da metodologia SCREAM, da OIT, em parceria com o Ministério da Educação desse país. Na última etapa do projeto, as ações alcançaram mais de 21 mil alunos e 5501 professores em 380 instituições de ensino.

Os alunos puderam aprender sobre a temática e realizaram ações de sensibilização e conscientização junto à comunidade. Organizaram reuniões sobre o trabalho infantil, aplicaram pesquisas sobre o tema a professores, pais de família e outros alunos e divulgaram informações em meios de comunicação como o rádio e jornais locais.

As ações tiveram grande repercussão entre as pessoas, com aumento do interesse da mídia sobre o assunto, e o aumento de denúncias de violação dos direitos infantojuvenis. Outro resultado importante foi o estabelecimento de uma equipe permanente no Ministério da Educação, que dá continuidade, de forma sustentável, às ações iniciadas a partir do projeto.


Você conhece alguma experiência semelhante? Aproveite para conhecer o
Concurso de Boas Práticas para a Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção do Trabalho Adolescente na América Latina e inscrever esse projeto – a inscrição pode ser feita em etapas, mas você já pode começar a preencher desde já.  Detalhes:  www.redecontraotrabalhoinfantil.com/boas_praticas
UNIVERISADES E EMPRESAS QUEREM ATUALIZAR MARKETING DIGITAL
O investimento em Marketing Digital tem crescido no Brasil. Em agosto de 2011, 90% das empresas do país já realizavam ações na área. O mercado está em expansão, porém, ainda há dificuldade em encontrar profissionais qualificados. Já é possível ver um movimento de criação de cursos, principalmente de pós-graduação ou online, mas ainda são poucas as faculdades que oferecem graduação na área, ou tem o Marketing Digital como disciplina.
Uma das formas encontradas pelas universidades e empresas de suprir essa falta de conhecimento acadêmico é convidar consultores de Marketing Digital para palestrar sobre o assunto. Assim, profissionais já formados passam por uma atualização, e alunos têm um primeiro contato com a área.
“Tenho recebido convites tanto de instituições de ensino, quanto de network de negócios para falar sobre mídias sociais para empresas, em especial sobre o Facebook Marketing”, conta o consultor de Marketing Digital e franqueado NWMídia, Carlos Eduardo Soares. “Muitos empresários têm demonstrado interesse em inserir a “cultura digital” na empresa através de palestras para os funcionários”, Tiago de Oliveira Fontolan, também consultor e franqueado NWMídia.
Consequências para o mercado
Trabalhar o digital é hoje uma exigência das empresas, por isso, é imprescindível que mais profissionais qualificados estejam disponíveis no mercado. “Acredito que em um prazo de cinco anos a web será o meio mais utilizado de marketing. Já é possível notar uma inflação nos salários de quem está inserido na área, e se o problema da profissionalização não for resolvido, outras adaptações vão acontecer, não só no meio digital, mas no mercado como um todo”, aponta Soares.
As agências têm enfrentado dificuldades de contratação de bons profissionais, uma vez que as faculdades não estão preparadas para formá-los. “A gama de cursos de Marketing Digital no Brasil vem aumentando de uma maneira absurda, uma vez que a cultura digital no país vem se consolidando a cada dia. Porém, a maioria dos cursos ainda é de baixa qualidade”, aponta Soares. Já para Fontolan a situação é ainda mais precária “Na minha visão, existe apenas uma instituição de ensino que domina o mercado de cursos Marketing Digital no Brasil. No exterior existem muito mais referências”.
A NWMídia nasceu de uma necessidade de marketing nos dias atuais, oferecendo soluções rápidas e objetivas para empresas que desejam alavancar seus negócios no mundo web. Os profissionais da empresa são experientes em marketing digital e buscam sempre o profundo conhecimento e entendimento dos negócios de seus clientes e seu mercado. Plano de Marketing Digital; Otimização de sites nos buscadores Google; Criação de aplicativos para Tablets e Celulares; Blogs e Sites; E-mail Marketing são alguns dos serviços prestados pela NWMídia. Atualmente, já conta com 11 franquias espalhadas por todo o Brasil.
 


 As novas tecnologias são ferramentas importantes para a escola atingir a modernidade. Contudo, o que se constata é uma forte resistência em utilizá-las, aproveitá-las, dando mais sentido à aprendizagem.

A utilização nas escolas oficiais é precária, limitando-se a fazer as mesmas e velhas coisas e não trazendo as mudanças requeridas pela época. A introdução de novas tecnologias, o uso inteligente do computador, vêm se tornando um desafio às escolas, no sentido de ampliar as possibilidades do ensino.

Estudos mostram que a receptividade e a capacidade de explorar os novos recursos são bem maiores entre os alunos que entre os professores ou diretores. Muitos não querem mostrar que sabem menos que os jovens, daí as atitudes de resistência, diz o relatório de um estudo.

O uso do computador, em bom nível, provoca transformações significativas nas escolas, envolve professores e alunos em processos de estudo e pesquisa criativos, interessantes, colaborativos. Cria-se um clima de ajuda, onde o professor adquire postura mais democrática, passando a ser um orientador da aprendizagem. O aluno vai se sentindo mais realizado, mais enquadrado no mundo em que vive. Vai se sentindo mais seguro na aprendizagem, à medida que avança no conhecimento do uso do computador e o aplica às suas necessidades.

Por intermédio da internet, a escola estimula o ensino, programando projetos sociais envolvendo também a comunidade, principalmente em regiões carentes. Atinge, assim, dupla finalidade: o envolvimento interessado do aluno, que acaba aprendendo melhor e mais depressa, e a ajuda que fornece às comunidades. A escola amplia a inclusão digital, produzindo conhecimento por meio da internet.

Escolas que conseguem dar um passo avante montam um portal para divulgar trabalhos culturais de novos talentos. Formam redes digitais e criam intercâmbios de conhecimentos entre as escolas da comunidade. Os alunos apreciam deveras esse tipo de atividade e desenvolvem formas criativas de usar a rede digital, melhorando o ensino nas salas de aula.

O pensamento dominante é de que não se deve usar a internet apenas como um consumidor. A inclusão digital só faz sentido quando ela produz conhecimento. Havendo integração das iniciativas adotadas pelas escolas, o conhecimento se aprofunda. É preciso que as escolas discutam, antes, conceitos e práticas comuns. Devem compatibilizar-se de modo que os melhores resultados das experiências de cada escola sejam compartilhados com outras escolas.

O conhecimento é uma forma de transformar a sociedade e o computador acelera o processo. Os jovens vêem, na tela do computador, a chance de conseguir um futuro melhor. Incrementam a pesquisa, ampliam suas perspectivas, criam esperanças de bom emprego. O interesse pelo computador vai além da escola. O percentual da população com acesso ao computador subiu, em três anos, desde 2000, de 10% para 15%.

Os brasileiros estão começando a aderir à informática, ingressando no mundo digital. Contudo, é importante acelerar essa inclusão, tentar diminuir a distância que separa o Brasil dos outros países. Nessa questão, a atuação da escola é de muita valia, ao utilizar, com competência, a informática em suas salas de aula. Os alunos, entusiasmados, encarregam-se de entusiasmar a família, a comunidade.

O que importa é treinar bem os professores e adotar políticas condizentes, formulação de metas de inclusão digital. A melhor forma é investir nas escolas e nos jovens, sobretudo em áreas carentes e sem perspectiva social. O retorno virá mais depressa do que se imagina, diz o estudo do Mapa da Exclusão Digital, divulgado em abril de 2003 pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e o Comitê para a Democratização da Informática (CDI).

Do ponto de vista escolar, a análise do mapa mostra que os jovens que contam com computador em casa têm desempenho superior. Na prova de matemática chega a 17%. Cidades com altos índices de escolaridade são grandes adeptas da informática, como São Caetano do Sul, com 41%, Niterói, 34% e Santos 33%. No bairro da Lagoa, zona sul do Rio, a inclusão chega a 59,2%. Já nas favelas do Complexo do Alemão, zona norte, a 3,8%. Em relação aos alunos matriculados no ensino fundamental regular, 23,9% estão em escolas com acesso à informática. Os Estados com maior grau de inclusão digital, nesse nível de ensino, foram: São Paulo (49,7%), Paraná (37,2%) e Rio (34,4%).

O analfabetismo digital contribui para o fraco desenvolvimento científico do País. As escolas avançadas no ensino da informática colocam seus alunos na vanguarda do conhecimento, sem necessidade de correr atrás. As informações chegam até eles e em última mão. Esta facilidade é oferecida pelos softwares leitores ou agregadores de RSS. Estes programas buscam notícias automaticamente de sites relacionados pelo usuário. A escola cria projetos em que os alunos mantêm blogs com textos das disciplinas e o professor consegue acompanhar a sua produção.

Tudo em educação deve nortear-se por atividades prazerosas. Não primar pela competição, mas proporcionar a auto-afirmação. O professor não pode se limitar a conteúdos predeterminados, atender, antes, os anseios e as necessidades do aluno. Não deve adestrar, mas preocupar-se com o aluno enquanto pessoa, caminhando em direção a novos paradigmas. O grande objetivo do ensino-aprendizagem é descortinar possibilidades e não apenas aferir o rendimento cognitivo do aluno. (Artigo de Isabel Savalla Crispin, Supervisora de ensino aposentada, publicado no site dela).        


FÓRUM CAPACITARH E OS OROFISSIONAIS DE RH

Consolidado como um dos principais encontros de profissionais de RH, o Capacitarh - Fórum de Capacitação, Gestão de Pessoas e Estratégias Empresariais - deverá reunir em 2013 executivos e lideranças das principais empresas do país. O evento acontecerá em São Paulo, de 22 a 24 de abril, com a proposta de apresentar o que de mais atual se faz em termos de gestão de pessoas no país.

 "A gestão, capacitação e desenvolvimento de pessoas está diretamente relacionada às decisões da alta direção das corporações. Por isso, hoje não se fala em estratégia de crescimento e de competitividade sem mencionar as políticas e práticas de RH" explica Yvelise Tonon, responsável pelo programa do evento. "Ao colocar tais temas em pauta, o O Capacitarh passa a ser um encontro inspirador para os agentes do mercado" afirma a gerente do projeto. 

 Um dos destaques da terceira edição do Capacitarh será a participação de executivos de áreas pares de RH, como Finanças, Administração, Operação, Comunicação, Comercial e Jurídico, para apresentar e discutir como o RH é estratégico e como as parcerias internas podem ser fortalecidas para atingir os resultados de negócios.

 A estrutura do encontro deste ano terá, no primeiro dia, o "Seminário Capacitando" voltado aos debates sobre treinamento e educação. Depois, um painel reunirá dirigentes e presidentes de pequenas e médias empresas para falar sobre a realidade do RH em suas organizações, e outro discutirá os aspectos tangíveis e intangíveis que efetivamente influenciam a remuneração dos executivos.

 Além das sessões plenárias e dos paineis de debates que reúnem toda a plateia, uma característica das edições anteriores será mantida no Capacitarh 2013 por ter sido aprovada pelos participantes: as trilhas específicas por temas de interesse, que devem oferecer ao público uma visão multidisciplinar do RH nas organizações brasileiras.

 A 3ª. edição do Capacitarh - Fórum de Capacitação, Gestão de Pessoas e Estratégias Empresariais é uma iniciativa da IBC. Informações: www.informagroup.com.br/capacitarh e 11-3017-6808.

O TRRABALHO INFANTIL NAS ESCOLAS
Segundo estimativas recentes da Organização Internacional do Trabalho (OIT), existem cerca de 215 milhões de crianças trabalhadoras no mundo. O trabalho infantil estimula a baixa escolaridade, a evasão escolar, a pobreza, causa danos emocionais, oferece riscos à saúde, além de causar prejuízos à formação psicológica e convívio familiar e social.

Como forma de combater o trabalho infantil e aproximar esse debate da realidade de crianças e adolescentes, entre 2005 e 2009, diversas ações em escolas do Paraguai buscaram capacitar e mobilizar em torno da temática das piores formas do trabalho infantil. Essas ações foram desenvolvidas a partir da metodologia SCREAM, da OIT, em parceria com o Ministério da Educação desse país. Na última etapa do projeto, as ações alcançaram mais de 21 mil alunos e 5501 professores em 380 instituições de ensino.

Os alunos puderam aprender sobre a temática e realizaram ações de sensibilização e conscientização junto à comunidade. Organizaram reuniões sobre o trabalho infantil, aplicaram pesquisas sobre o tema a professores, pais de família e outros alunos e divulgaram informações em meios de comunicação como o rádio e jornais locais.

As ações tiveram grande repercussão entre as pessoas, com aumento do interesse da mídia sobre o assunto, e o aumento de denúncias de violação dos direitos infantojuvenis. Outro resultado importante foi o estabelecimento de uma equipe permanente no Ministério da Educação, que dá continuidade, de forma sustentável, às ações iniciadas a partir do projeto.


Você conhece alguma experiência semelhante? Aproveite para conhecer o
Concurso de Boas Práticas para a Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção do Trabalho Adolescente na América Latina e inscrever esse projeto – a inscrição pode ser feita em etapas, mas você já pode começar a preencher desde já.  Detalhes:  www.redecontraotrabalhoinfantil.com/boas_praticas
UNIVERISADES E EMPRESAS QUEREM ATUALIZAR MARKETING DIGITAL
O investimento em Marketing Digital tem crescido no Brasil. Em agosto de 2011, 90% das empresas do país já realizavam ações na área. O mercado está em expansão, porém, ainda há dificuldade em encontrar profissionais qualificados. Já é possível ver um movimento de criação de cursos, principalmente de pós-graduação ou online, mas ainda são poucas as faculdades que oferecem graduação na área, ou tem o Marketing Digital como disciplina.
Uma das formas encontradas pelas universidades e empresas de suprir essa falta de conhecimento acadêmico é convidar consultores de Marketing Digital para palestrar sobre o assunto. Assim, profissionais já formados passam por uma atualização, e alunos têm um primeiro contato com a área.
“Tenho recebido convites tanto de instituições de ensino, quanto de network de negócios para falar sobre mídias sociais para empresas, em especial sobre o Facebook Marketing”, conta o consultor de Marketing Digital e franqueado NWMídia, Carlos Eduardo Soares. “Muitos empresários têm demonstrado interesse em inserir a “cultura digital” na empresa através de palestras para os funcionários”, Tiago de Oliveira Fontolan, também consultor e franqueado NWMídia.
Consequências para o mercado
Trabalhar o digital é hoje uma exigência das empresas, por isso, é imprescindível que mais profissionais qualificados estejam disponíveis no mercado. “Acredito que em um prazo de cinco anos a web será o meio mais utilizado de marketing. Já é possível notar uma inflação nos salários de quem está inserido na área, e se o problema da profissionalização não for resolvido, outras adaptações vão acontecer, não só no meio digital, mas no mercado como um todo”, aponta Soares.
As agências têm enfrentado dificuldades de contratação de bons profissionais, uma vez que as faculdades não estão preparadas para formá-los. “A gama de cursos de Marketing Digital no Brasil vem aumentando de uma maneira absurda, uma vez que a cultura digital no país vem se consolidando a cada dia. Porém, a maioria dos cursos ainda é de baixa qualidade”, aponta Soares. Já para Fontolan a situação é ainda mais precária “Na minha visão, existe apenas uma instituição de ensino que domina o mercado de cursos Marketing Digital no Brasil. No exterior existem muito mais referências”.
A NWMídia nasceu de uma necessidade de marketing nos dias atuais, oferecendo soluções rápidas e objetivas para empresas que desejam alavancar seus negócios no mundo web. Os profissionais da empresa são experientes em marketing digital e buscam sempre o profundo conhecimento e entendimento dos negócios de seus clientes e seu mercado. Plano de Marketing Digital; Otimização de sites nos buscadores Google; Criação de aplicativos para Tablets e Celulares; Blogs e Sites; E-mail Marketing são alguns dos serviços prestados pela NWMídia. Atualmente, já conta com 11 franquias espalhadas por todo o Brasil.

 

 

RECURSO PODE INVALIDAR CERCO À CERVEJA

 

A Advocacia Geral da União entrou com recurso, na última sexta-feira (7) contra a decisão da Justiça Federal, impetrada pelo juiz Marcelo Borges, de Santa Catarina, que gera duras restrições à publicidade e divulgação geral de bebidas alcoólicas (leia mais aqui). Segundo as novas regras, fica proibida a veiculação de comerciais de bebidas com teor alcoólico acima dos 0,5º GL (Gay-Lussac) — medida que passa a englobar as cervejas e os vinhos — entre as 6h e as 21h.
O advogado da Abap (Associação Brasileira de Agências de Publicidade), dr. Paulo Gomes de Oliveira Filho, explica, no entanto, que a decisão da Justiça infringe a lei que regula a atividade — de número 9.295, de 1996 — que determina que somente a comunicação de bebidas de teor alcoólico acima dos 13º GL pode ser controlada. “O Tribunal de Justiça foi além do que podia, não pode afrontar uma Lei Federal. A Constituição diz que só uma Lei Federal pode restringir a propaganda, e esta, em vigor, é a 9.295.”, disse o advogado.
Segundo a decisão do juiz de Santa Catarina, também ficariam proibidas ações de vínculo das marcas de bebidas desse grupo ao desempenho saudável de atividades, à condução de veículos, a imagens ou ideias de êxito, à sexualidade das pessoas e a esportes olímpicos ou de competição — o que impediria a prática muito recorrente de patrocínio a equipes, torneios e modalidades por parte das empresas de bebidas.
O advogado da Abap e também da Fenapro (Federação Nacional das Agências de Propaganda), dr. João Luiz Faria Netto, diz que trata-se de uma guerra contra os patrocinadores das Olimpíadas e contra o compromisso firmado pelo governo brasileiro com a Fifa, já transformado em lei pelo Congresso — inclusive com publicidade externa de bebidas. “A União já recorreu e penso que o Tribunal Federal Reginal (Porto Alegre) reformará a sentença do juiz em primeira instância”, opinou.
O recurso tem efeito suspensivo e a decisão do Tribunal Superior está sendo aguardada para que a própria indústria, associações de agências e veículos decidam o que fazer — e o mais provável é que entrem na discussão como partes interessadas. Caso indeferido o recurso, a União ou outros órgãos envolvidos — como a própria Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) ou entidades ligadas às empresas de bebidas alcoólicas — poderão levar a requisição para outros níveis, como o STF (Supremo Tribunal Federal). Procurada, a Ambev — uma das empresas que mais investem no futebol — não quis se pronunciar a respeito do assunto. A Associação Brasileira da Indústria da Cerveja (CervBrasil) também decidiu não se pronunciar sobre o assunto, por enquanto. Procurada, a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) também preferiu não se pronunciar, até que se defina o próximo capítulo. (Popmark)

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